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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Versão mais nova do Ubuntu é controlada pelas mãos em uma webcam, como o Kinect




O Kinect, da Microsoft, já está fazendo escola. Primeiro vieram as aplicações que usavam o dispositivo para controlar o computador. Teve driver para Windows, para Linux, para notebook, para projetor,... Parece que essa nova forma de interagir com as máquinas veio pra ficar. A diferença é que já tem programador dispensando o uso do Kinect para tal atividade.
Lá no laboratório do ENAC, na França, pesquisadores conseguiram reproduzir as funcionalidades do Kinect sem depender do dispositivo. Em vez de um equipamento de 150 dólares, uma webcam das mais simples, que não deve passar de um terço desse preço.

Um software desenvolvido pelos franceses captura os movimentos das mãos e os converte em instruções, que são enviadas diretamente para o kernel do Ubuntu. Com isso, temos algo similar ao Kinect, só que baixo custo e com o código-fonte livre, para qualquer programador usar do jeito que quiser.

A ideia só funcionou por conta o Ubuntu Unity, a nova interface do sistema operacional que tem suporte a visores multitouch. A diferença é que, nesse caso, a webcam transforma os movimentos das mãos em instruções multitouch. E não é que o Ubuntu respondeu perfeitamente aos comandos?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Satélite artificial de estudantes brasileiros irá ao espaço

Com informações da Agência Fapesp - 12/01/2011
Um grupo de professores e 120 estudantes do quinto ano da Escola Municipal Tancredo Neves, de Ubatuba, no litoral norte paulista, em conjunto com empresários e pesquisadores voluntários, está construindo um satélite artificial que deve ser lançado nos Estados Unidos e entrar em órbita ainda este ano.

A iniciativa partiu do professor de matemática Candido Osvaldo de Souza. Em fevereiro de 2010, ele leu em uma revista de divulgação científica que uma empresa dos Estados Unidos, a Interorbital, vendia kits de satélites chamados TubeSats, que permaneciam em órbita a 300 quilômetros de altitude durante três meses.

Ousadamente, Souza pensou em construir e lançar um desses. Os alunos aprovaram seu plano, mesmo sabendo que teriam de enfrentar muitas dificuldades, que Souza está superando, uma a uma.
Dinheiro e burocracia
Para começar, não tinham como pagar os U$ 8 mil do kit do satélite. Souza, porém, conseguiu o patrocínio de empresas locais que cobriram as despesas.
Depois, ele descobriu que somente por meio de uma fundação seria possível enviar o dinheiro à empresa nos Estados Unidos. Conversou com os dirigentes da escola, com os políticos da cidade e conseguiu transformar a Associação de Pais e Mestres em uma fundação.
O professor de matemática teve de batalhar também uma licença do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão federal sediado em São José dos Campos, interior paulista, que constrói e gerencia satélites no Brasil.
Aos poucos, Souza conseguiu o apoio de outros professores, que mobilizaram os estudantes de todas as classes e promoveram um concurso para selecionar a mensagem que o satélite deve emitir nos três meses em que estiver em órbita.
Satélite estudantil
A equipe coordenada por Souza e por Emerson Yaegashi, que também ensina matemática, trabalha agora nos dispositivos eletrônicos do interior do satélite. Eles já receberam os componentes e as instruções para montar os protótipos e a versão definitiva.
Vendo que precisava de ajuda, Souza procurou uma empresa de robótica e desenvolvimento de software sediada na cidade de São Paulo, a Globalcode, e teve uma grata surpresa: os diretores, Vinicius Senger e Yara Mascarenhas Hornos Senger, moravam em Ubatuba.
"Vencidas as etapas financeira e burocrática, agora o grande desafio é construir o recheio do satélite", diz Yara. Depois de coordenarem o treinamento sobre eletrônica básica para os professores, Vinicius e Yara começaram voluntariamente a ajudar docentes e alunos a desenhar, corroer e soldar as placas dos protótipos do satélite.
"Criamos a placa Ubatubino, que pode ser reutilizada para outras funções e as próprias crianças podem fabricar, usando programas de fonte aberta e material simples, como um ferro de passar roupa", diz Vinicius. "As crianças estão fazendo pequenos computadores, com capacidade similar aos que os astronautas usaram na década de 1960 quando pousaram na Lua. É totalmente viável construirmos satélites educacionais inteiramente no Brasil, sem depender de importações, e promover, por exemplo, competições entre escolas."
TubeSats
A edição de janeiro da revista SatMagazine , especializada em satélites, citou o trabalho realizado em Ubatuba:
"O TubeSats já é parte do currículo de universidades e escolas ao redor do mundo. Talvez o mais ambicioso projeto esteja no Brasil em um programa coordenado por Candido Osvaldo e Emerson Yaegashi, no qual 120 estudantes criaram 22 maquetes do TubeSats em sala de aula. Os alunos que construírem as melhores maquetes ganharão a honra de montar o TubeSat orbital real," disse a revista
Sérgio Mascarenhas, coordenador de projetos do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, tem acompanhado com entusiasmo a construção do satélite de Ubatuba: "O apoio à iniciativa do professor é a saída para melhorarmos a educação no Brasil", comenta.